Mensagens - Emmanuel

ESPIRITISMO EXPLICANDO

Espiritismo 2

Pelo Espírito Emmanuel.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Justiça Divina. Lição nº 05. Página 25.

Reunião pública de 03-02-1961.

 Indagavas quanto ao Grande Porvir. A Doutrina Espírita sossegou-te as ânsias, explicando que te encontras provisoriamente no mundo, a serviço do próprio burilamento, para a imortalidade vitoriosa.

Perguntavas sobre os amargos desajustes entre corpo e alma, quando a enfermidade ou a mutilação aparece. A Doutrina Espírita asserenou-te a aflitiva contenda íntima, explicando que a individualidade eterna se utiliza, temporariamente, de um corpo imperfeito, como alguém que se vale de instrumento determinado para determinada tarefa de corrigenda a si mesmo.

Inquirias com respeito à finalidade dos problemas domésticos. A Doutrina Espírita harmonizou-te o pensamento, explicando que o Lar é Instituto de regeneração e de amor, onde retomas a convivência dos amigos e desafetos das existências passadas, para a construção do futuro melhor.

Interrogavas em torno dos entes amados, além do túmulo. A Doutrina Espírita dissipou-te as dúvidas, explicando que o sepulcro não é o fim, tanto quanto o berço não é o princípio, e que toda criatura, ao desenfaixar-se dos laços físicos, prossegue na marcha de aprimoramento e ascensão, do ponto evolutivo em que se achava na Terra.

Interpelavas o campo religioso, acerca da Justiça Divina. A Doutrina Espírita suprimiu-te a inquietação, explicando que Deus não concede privilégios e que, em qualquer estância do Universo, a alma recebe, inelutavelmente, da vida o bem ou o mal que dá de si própria.

Torturavas a mente, qual se devesses respirar em cárcere de mistério, toda vez que cogitavas das questões transcendentes da Fé. A Doutrina Espírita acalmou-te, explicando que ninguém pode violentar os outros, em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada, em bases de lógica, porquanto, diante das Leis Divinas, cada consciência é responsável pelos próprios destinos.

É necessário valorizar a Doutrina que, generosamente, nos valoriza.

Sustentar-lhe a integridade e a pureza, perante Jesus que a chancela, é procurar o nosso aperfeiçoamento e trabalhar por nossa união.

 

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