Mensagens - Emmanuel

PERANTE OFENSAS

Ofensas

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Livro: Encontro Marcado. Lição nº 15. Página 55.

Reportando-nos às ofensas que porventura nos conturbem a caminhada, recordemos os tesouros de orientação e discernimento que nos felicitam a alma.

Compete-nos a obrigação de reconhecer que nós, os espíritos encarnados e desencarnados que hoje nos devotamos ao Evangelho explicado pela Codificação Kardequiana, guardamos elucidações em torno das realizações essenciais da Vida e do Universo em grau de esclarecimento e convicção que a maioria dos profitentes de muitas das escolas religiosas da Terra estão longe de alcançar.

Conhecemos, raciocinadamente:

– a vida além da morte;

– a responsabilidade compulsória da consciência da cada um, na lei de causa e efeito;

– o intercâmbio do mundo espiritual com o mundo físico;

– a reencarnação;

– o problema das provas;

– o impositivo de esquecimento de todo mal;

– a necessidade constante da prática do bem;

– a mediunidade com os fatos que lhe são consequentes;

– o princípio das afinidades com os imperativos da sintonização fluídica;

– a obsessão visível e a obsessão oculta;

– o degrau evolutivo em que cada criatura se coloca;

– a diferença entre cultura do cérebro e direção do sentimento.

Por outro lado, recebemos favores constantes, como sejam:

– a interpretação clara das lições de Jesus;

– o consolo e a advertência de amigos domiciliados em planos superiores;

– o benefício da prece espontânea sem o constrangimento de quaisquer preceitos convencionais;

– a intervenção fraternal no socorro aos Espíritos infelizes;

– a cooperação do magnetismo sublimado e múltiplas expressões de auxílio que vão da palestra doutrinária às mais elevadas demonstrações de carinho e abnegação da Espiritualidade Maior.

É razoável concluir, assim, que se nós os que sabemos tanto da verdade e recolhemos tanto amparo, ainda ofendemos a outrem sem perceber, como exibir demasiada severidade perante aqueles irmãos da Humanidade que nada recebem do muito que conhecemos e recebemos?

Reflitamos nisso e abramos o coração ao entendimento e à misericórdia, porquanto somente pelo cultivo da misericórdia e do entendimento é que encontraremos, em nós mesmos, a força do amor capaz de garantir em nós e fora de nós a construção do Reino de Deus.

 

 

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