Mensagens - Emmanuel

Bom combate

Reunião pública de 20-1-61

1ª parte, cap. V, item 6 – Emmanuel

Voltando à Pátria Espiritual, depois da morte, estamos frequentemente na condição daquele filho pródigo da parábola, de retorno à casa paterna para a bênção do amor. Emoção do reencontro. Alegria redescoberta. Entretanto, em plena festa de luz, quase sempre desempenhamos o papel do conviva do cérebro deslumbrado, trazendo espinhos no coração. Por fora, é o carinho que nos reúne. Por dentro, é o remorso que nos fustiga. Vanguarda que fulgura. Retaguarda que obscurece. Êxtase e dor. Esperança e arrependimento. Reconhecidos às mãos luminosas que nos afagam, muitos de nós sentimos vergonha das mãos sombrias que oferecemos. E porque a Lei nos infunde respeito à justiça, aspiramos a debitar a nós próprios o necessário burilamento e a suspirada felicidade. Rogamos, dessa forma, a reencarnação, à guisa de recomeço, buscando a tarefa que interrompemos e a afeição que traímos, o dever esquecido e o compromisso menosprezado, famintos de reajuste. * Agradece, assim, o lugar de prova em que te sintas. Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam. Todo título exterior é instrumentação de serviço. A existência terrestre é o bom combate. Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam. Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera. E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos.

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