Falando Sobre Espiritismo

Misericórdia.

Valdenir de Paiva Baggio

 

Imaginemos o que seria de nós se não houvesse a misericórdia divina.

Erramos a todo instante e nem nos damos conta destes erros.

Pensamos mal, falamos mal, agimos mal, ou seja, no mal somos muito bem atuantes.

Em contrapartida, não pensamos muito bem, não falamos muito bem e muito menos agimos muito bem, ou seja, no bem não somos muito atuantes.

Nossa vaidade não permite que essas verdades venham à tona e ocultam nossa verdadeira face. Por isso, estar atento a nós mesmos fará com que evitemos grandes dissabores. O espiritismo nos aconselha sempre passar em revista nossos atos ao final do dia, entendermos os erros e acertos. Ao clarão do novo dia, nova oportunidade se abre para se corrigir os equívocos e construir boas ações.

Estas oportunidades infinitas que nos são concedidas para retificar fazem parte da misericórdia divina. Imagine se ainda imperasse no mundo a lei do dente por dente. Estaríamos enrascados. No entanto, a Lei que nos rege é de amor e não de punição, por isso, a misericórdia nos atinge incessantemente, somos perdoados a todo instante  e nos é concedido largo espaço de tempo para corrigir nossos desatinos.  Paga-se o mal feito com o amor atuante.

Melhor aprumarmos nossos pensamentos e ações, para não sermos tão dependentes da misericórdia. Um dia nossa dívida pode ficar tão grande que terão de ser parceladas em inúmeras reencarnações de reajuste.

Melhor sermos conscientes de nossas responsabilidades, pensamentos e ações, para errarmos o menos possível, corrigirmos nossas posturas a tempo e caminharmos pelas seguras trilhas do evangelho.

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